E nossas dores/
cada um sozinho do seu lado da cama/
entre saudades achadas, novas e velhas, nas madrugadas largadas por aí/
Com seus silêncios que não param de gritar com os olhos/
Palavras sem conversas/
largadas no meio dessa dor que escorre, procurando/
Solitárias dessa falta que empoeira cada canto de sorrisos/
No meio deles/
Fantasmo errante por aí/
entre paredes e pessoas que viram suas bicicletas/
tento descansar/
Intolerável mente/
Sem paciência para ter paciência.
Não quero saber. Simples assim.