De Inverno Comunicação

Jornal do Estado

Terminal Guadalupe, negociando o lançamento do disco gravado na Toca do Bandido, faz o primeiro show do ano, com Zigurate

Adriane Perin

Divulgação/Fernando Souza

A banda Terminal Guadalupe faz o primeiro show do ano no Jokers, junto com a Zigurate

A banda Terminal Guadalupe abre o ano com show no Jokers hoje a noite, na lista entre das mais promissoras do pop rock nacional para o ano – situação na qual tem a companhia de outra prata da casa, Charme Chulo. Ela se apresenta junto da veterana Zigurate e no final as duas se encontram no palco para uma jam, na apresentação que marca a entrada do guitarrista Lucas Borba no TG. Quem acompanha a caminhada do grupo, decidido a “dar viabilizar a uma carreira de músico”, sabe que houveram momentos tensos. Mas, os percalços serviram para calcificar a união dos músicos usando, além da sonoridade pop com qualidade, a persistência e o empenho como parte da estratégia de trabalho. Depois de meter as caras em festivais, amealhar indicações e prêmios importantes , o momento é da mídia. Há poucas semanas, o grupo curitibano foi destaque de Sérgio Martins, na revista Veja e, mais recentemente, o ainda inédito A Marcha dos Invisíveis foi apontado pelo jornalista Marcelo Costa, na Coluna Revoluttion, do Portal IG, como o “disco certo na hora certa” .
O lançamento de A Marcha está sendo negociado por selos e uma gravadora major, mas por hora é só isso que podemos saber. Também está sendo feito um clipe da música “Pernambuco Chorou”. É a colheita das sementes plantadas e o auge desses primeiros três anos da atual formação.
O disco, que deve sair até abril, foi gravado ano passado no estúdio A Toca do Bandido, sob a tutela de Tomas Magno. O lugar é um dos mais prestigiados do Brasil, e o “cara” é top de linha. “Entreguei nosso disco no Claro que é Rock. Tomas é um engenheiro de som que está entrando com tudo na produção e tenho convicção que ele será o grande produtor do rock nacional, porque é obcecado por padrão de qualidade internacional e sabe lidar com expectativas do mercado”, avalia Dary Júnior, o vocalista. A importância dele no processo, diz, foi fazer a banda “perceber e valorizar detalhes das músicas que passavam batido”.
Dary trata com cuidado o badalo. “Não tem segredo: é degrau por degrau, com muitos sacrifícios”, pondera o jornalista que largou um bom emprego em 2001 por sua primeira banda, Lorena foi Embora. Em 2003 foi que a Terminal nasceu, efetivamente. “Ainda não atingimos o que queremos em termos de linguagem própria, mas temos conseguido (re) definir o som a cada disco”, diz ele, cuja banda tem quatro músicas do novo disco no my space, enquanto o novo site é criado. A novidade mais quentinha é o clipe, que será feito por Ricardo Spencer, ganhador do VMB, em trabalho com a Pitty. “O Tomás gostou tanto que falou da gente pro cara, que também gostou e, ao saber que somos um duros de grana, topou fazer por orçamento mínimo”, conta. A meta para 2007 é “chegar a primeira divisão do rock independente”. Tocar em pelo menos um dos grandes festivais: Porão, Abril, Mada, Tim ou Goiânia Noise. E entrar nas emissoras que exibem clipes. “Recebemos o que você chama de apostas com alegria, mas temos os pés no chão. O certo é que o novo disco não será lançado pela banda sozinha”, finaliza o vocalista, que tem ao lado Allan Yokohama, Rubens K, Fabiano Ferronato e, Lucas Borba.

Serviço: Terminal Guadalupe e Zigurate. Dia 25. Jokers (R. São Francisco, 164)

Respostas de 5

  1. bacana o blog, heim? meu, Adri, porra, vc é foda! grande obrigado pela força. sem os amigos (especialmente vc e o Ivan que são pessoas muito especiais para mim e donas de um senso critico muito elevado)seria impossível. grande beijo.

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