De Inverno Comunicação

não se iluda comigo
também vou embora um dia
mesmo que não saiba quando
nem porque

faça seu próprio caminho
diga o que quer
ou deixe o silêncio falar
até de manhã

a cortina azul entreaberta
na janela sempre fechada
a esperança de algum tempo
que não deu em nada

os copos jogados num canto
a roupa da velha estação
quem precisa da verdade
quanto tem tuas mãos

quem precisa da verdade
quando tem tuas mãos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *